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CHAPO ACUSADO DE MANDAR UIR ATENTAR CONTRA DINIS TIVANE
Tentativa de assassinato levanta suspeitas sobre motivação política
Na madrugada passada, um grupo de indivíduos armados, transportados numa viatura de marca Hilux, dupla cabine, de cor branca, dirigiu-se à residência de Dinis Tivane, assessor direto de Venâncio Mondlane, líder do movimento popular moçambicano. Segundo testemunhas, os atacantes abriram fogo contra a casa, disparando mais de 50 tiros, cujas marcas ficaram evidentes no portão e nas paredes do edifício.
Felizmente, Dinis Tivane e sua família não se encontravam na residência no momento do ataque, evitando assim um possível desfecho trágico.
A autoria do atentado já gera forte indignação e suspeitas na opinião pública, com muitos apontando para o envolvimento de Daniel Chapo e setores ligados à Unidade de Intervenção Rápida (UIR). Para diversas vozes críticas, esse seria mais um episódio de uma estratégia para silenciar opositores, como já teria ocorrido com figuras como Elvino Dias e Paulo Guambe.
O padrão de ataques, incluindo sequestros e assassinatos seletivos, tem sido interpretado como uma tentativa de intimidar aqueles que contestam o atual regime e reivindicam direitos políticos e sociais. A população continua em alerta, exigindo justiça e responsabilização dos envolvidos.
As autoridades ainda não emitiram um comunicado oficial sobre o ataque, mas a tensão política segue aumentando em Moçambique.