Procuradoria de Maputo abre 240 processos-crime por violência pós-eleitoral

 


Procuradoria de Maputo abre 240 processos-crime por violência pós-eleitoral


A Procuradoria Provincial de Maputo instaurou cerca de 240 processos-crime relacionados com os atos de vandalismo e violência registados durante as manifestações pós-eleitorais na região.


Entre os investigados, nove são agentes das Forças de Defesa e Segurança, suspeitos de terem excedido os limites legais no exercício das suas funções. Além disso, há um processo cível contra indivíduos apontados como financiadores dos protestos.


A procuradora-chefe de Maputo, Evelina Gomane, revelou que alguns processos já resultaram em acusações e julgamentos, mas destacou a necessidade de uma abordagem mais abrangente. "Estamos a perceber que devemos ir um pouco mais além. Algumas situações têm um modus operandi semelhante ao que ocorreu na província de Cabo Delgado. Precisamos refletir se vamos continuar a tratar esses casos como criminalidade de menor impacto, quando, na verdade, afetam diretamente a vida das pessoas e da província", questionou.


A Procuradoria segue com as investigações para responsabilizar todos os envolvidos nos incidentes.

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