Revelação Bombástica: Por Que Savimbi Perdeu as Eleições de 1992 Apesar do Apoio dos EUA

 


Revelação Bombástica: Por Que Savimbi Perdeu as Eleições de 1992 Apesar do Apoio dos EUA

A recente conversa entre os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, trouxe à tona uma antiga questão: a recusa de Jonas Savimbi em ceder às exigências americanas após a Guerra Fria.

Durante o encontro, Trump teria dito a Zelensky: “Você não está em posição de falar, porque o estúpido do presidente que tínhamos deu 350 bilhões de dólares ao seu país. Em troca, você permitirá a exploração de minerais avaliados em 500 bilhões de dólares, além de aceitarmos ‘manter a paz’, algo de que sua nação precisa para retribuir nossa ajuda.”

A situação remete ao que ocorreu em Angola nos anos 90. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos financiaram a UNITA para conter a influência soviética na África Austral, representada pelo MPLA e seus aliados russos e cubanos. No entanto, com a queda do Muro de Berlim e o colapso da URSS, a estratégia americana mudou: em vez de continuar o apoio militar, Washington passou a exigir concessões econômicas em Angola.

Jonas Savimbi, líder da UNITA e diplomata nato, analisou os termos e, assim como Zelensky, recusou a proposta. "A UNITA não tem dívida com os EUA! Vocês nos apoiaram e, em troca, ajudamos a derrotar os soviéticos e cubanos, impedindo seu domínio na África Austral. Além disso, contribuímos para o colapso da URSS, sua maior rival. Mas a riqueza de Angola não é negociável nestes termos!", teria dito Savimbi aos representantes americanos.

Diante da negativa de Savimbi, os EUA voltaram-se para o MPLA, que, sendo o lado mais vulnerável, aceitou os termos rejeitados pela UNITA. Como resultado, o MPLA assumiu o poder, garantindo aos americanos e russos acesso às riquezas angolanas.

O impacto dessa decisão ainda se reflete na economia do país. Apesar da abundância de recursos naturais, Angola permanece atolada em dívidas e sua população enfrenta dificuldades econômicas. Um destino que, segundo analistas, a Ucrânia busca evitar ao resistir a pressões semelhantes.

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